A incontinência urinária compreende a perda involuntária da urina. Encontrada em qualquer período de vida e em todas as faixas etárias, a incontinência urinária leva a consequências físicas, profissionais, sexuais, psicológicas e sociais negativas. Além disso, diminui a qualidade de vida dos pacientes.
Principais fatores de risco
Estima-se que a prevalência de Incontinência urinária nas mulheres varie de 25 a 45% em diferentes países do mundo, tendo como principais fatores de risco a gravidez, o parto, a diabetes e as doenças neurológicas, os hábitos tabágicos e etílicos, a idade, a menopausa, a obstipação e o excesso de peso.
Incontinência urinária: Dicas alimentares
Para além do tratamento que o médico lhe recomendará, a consulta de nutrição também pode ajudar no controlo desta doença.
- Assim, há evidências que o excesso de peso, o excesso de gordura abdominal e os maus hábitos alimentares influenciam no desenvolvimento de sintomas do trato urinário.
De facto, o peso corporal saudável ajuda a prevenir esta doença e, por outro lado, há melhoria dos sintomas urinários aquando da perda de peso.
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Também a manutenção de uma gordura abdominal saudável é importante, tanto na prevenção da incontinência urinária como na melhoria dos sintomas. A Organização Mundial de Saúde recomenda um perímetro de cintura máximo de 80 cm nas mulheres e de 94cm nos homens.
Além disso, uma dieta rica em gordura, gordura saturada e colesterol contribuem para uma maior incidência de incontinência urinária.
Por fim, a restrição de alimentos irritantes vesicais pode também ajudar no controlo desta doença. Determinados alimentos como os cafeinados, frutas ácidas, achocolatados, adoçantes, pimenta, refrigerantes e álcool são considerados irritantes vesicais. Estes podem, de certa forma, agravar os episódios de perda urinária.